Ouviram do Ipiranga, da Paulista, da Av. Rio Branco, de Brasília, de Porto Alegre, de Curitiba, Salvador, da Espanha, de Portugal, da Alemanha, da Suécia, de Londres e de todos os lugares um brado retumbante. Não era Dom Pedro. Era o povo, a nação em cena. o Estado bem que tentou, inutilmente, calar aquela voz com cassetete e tiros. Não adianta: IDEIAS SÃO À PROVA DE BALAS!!
Lugar cheio de nós, fios, rastros e reentrâncias...tramas de palavras nem sempre opostas, guardadas, entre vírgulas e reticências...
segunda-feira, 17 de junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
À espera
Ok. Leio Elisa Lucinda, Maria da
Poesia
e ouço Ana Carolina.
Leio revistas femininas, umas mais ou
menos fúteis,
Às vezes busco inspiração pra enfeitar meu
lar.
Não sou mais balzaquiana:
sou loba
dizem que já comi a chapeuzinho.
Piloto fogão de salto alto,
Mas adoro andar descalça.
Medo de altura, tara por velocidade
Ando perfumada, mas conservo meu próprio
cheiro.
Sou emancipada:
Sei bem me virar sozinha.
Vibro, sou ave, suave, ávida.
Sou romântica, ecológica e
bem-humorada
Não perco uma piscadela.
Adoro conversa afiada,
olhares fagueiros, de soslaio.
Já fiz muita coisa hoje.
Rezei pro meu santo: pedi pra te
proteger de mim
Separei livros e contas a pagar,
organizei roupas, sapatos e bijoux,
lavei echarpes, lenços e pashminas
Provei lingerie nova.
Contrariada, constatei celulites.
Mas, nem tudo está perdido, mantenho a
cinturinha.
Um velho blues
embalou meu dançar solitário.
Diante do espelho,
fiz caras e bocas,
tudo isso sem calcinha.
Agora, rimas bolinam meus pensamentos e,
suavemente, sorvem meu corpo com vinho.
Enquanto você não vem.
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