Sou a in-verdade do poeta. O medo do
deserto(r). O alimento regurgitado. A vela queimando na escuridão da noite. O véu cobrindo rostos. O gosto do amar(go). O dedo em riste. O rastro na poeira. O sorriso do palhaço. A forja do aço. Amaré, a-tormenta. Eu, a-ca(l)-maria (de) sua agitação. A menina dos olhos que vela, resvala (em) segredo(s), lamenta em silêncio, os meus dias, e os teus ais.
Maria Lemke
Nenhum comentário:
Postar um comentário