Quase sentiu-me a respiração entrecortada. Parada de medo.
E de desejo.
Não posso ir além dos feixes de luz que saem de seus olhos e teimam em me queimar inteira, nem ceder ao cheiro que exala de teu corpo, invadindo e evadindo meus sentidos, provocando instintos animais.
Ma(i)s não posso querer.
Pois que dói, e dói de doer!!!
E aqui, na solidão dessas palavras inauditas que jorram de minhas entranhas como um gozo que não tive,
jazem apenas os quereres inconfessos de quem quase não pode mais.
Maria Lemke
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