sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

DÊ(s)alento

Moço, já nem posso escrever... Antes, tudo em mim era desalinho: meus pensamentos, cabelos e lençóis, meus sussurros nas noites quentes de verão... Agora, na distância, me afogo na lembrança dos teus afagos, nada ouço além dos sinos a embalarem meu desalento, o passo em falso,  meu triste canto, minha solidão.

Maria Lemke

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