segunda-feira, 20 de abril de 2015

Deleite

Agora, quero a rima nua, despudorada
e o poeta atra-versando meu deserto...
perambulando
perdido em meus labirintos 
de-vass(t)idão
descobrindo curvas, re-entrâncias
explorando linguagens e línguas
palavras sem nexo.
trans-formando deleites e delitos
bebendo meu corpo
imerso en-cantos.
Fazendo amor rimar com sexo.

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