domingo, 31 de maio de 2015

quarta-feira, 13 de maio de 2015

13

Que as forças de Aruanda fortaleçam a cada um de nós. Salve a força dos pretos velhos!

terça-feira, 5 de maio de 2015

DistÂNSIA







Fotos: Maria Lemke

Moral da história: às vezes é preciso se afastar para enxergar melhor. Pense nisso quando achar que a única forma de compreender as coisas é estar muito perto...

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Anos de chumbo

Parecem imagens dos anos de chumbo... Mas é "só" 2015, o ano que os professores sentiram, de novo, a truculência do poder do Estado.

Matéria completa e crédito da imagem aqui: https://medium.com/jornalistas-livres/paran%C3%A1-em-chamas-8650e8cece9f

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Deleite

Agora, quero a rima nua, despudorada
e o poeta atra-versando meu deserto...
perambulando
perdido em meus labirintos 
de-vass(t)idão
descobrindo curvas, re-entrâncias
explorando linguagens e línguas
palavras sem nexo.
trans-formando deleites e delitos
bebendo meu corpo
imerso en-cantos.
Fazendo amor rimar com sexo.

sábado, 28 de março de 2015

A-cerca

Cercas e muros não conseguem evitar que o perfume das flores se espalhe pelo mundo.

Maria Lemke

segunda-feira, 23 de março de 2015

domingo, 15 de março de 2015

Condicional

Se é aquela partícula que, apesar de miseravelmente minúscula, é grande o suficiente pra lembrar algo que nunca aconteceu.

Maria Lemke

segunda-feira, 9 de março de 2015

Fini

Infinito mesmo é o vazio. Essa morada, esse lugar, esse deserto que habito depois que você se foi. 

Maria Lemke


terça-feira, 3 de março de 2015

AMARgo

Apesar de deixar um gosto amargo na boca, de causar sede e dores, saudade não é sintoma de ressaca. Saudade é sintoma da profundidade da falta. Saudade é abstinência do coração...

domingo, 1 de março de 2015

ESPERA

Esperança é aquela partícula, aquele minúsculo grão, que faz os olhos brilharem depois de muito tempo baços.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

In-finito

"Há infinitos maiores do que outros", escreveu alguém. Mas nenhum é maior que o silêncio.

Maria Lemke

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

DÊ(s)alento

Moço, já nem posso escrever... Antes, tudo em mim era desalinho: meus pensamentos, cabelos e lençóis, meus sussurros nas noites quentes de verão... Agora, na distância, me afogo na lembrança dos teus afagos, nada ouço além dos sinos a embalarem meu desalento, o passo em falso,  meu triste canto, minha solidão.

Maria Lemke

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Contudo ou com tudo

Sou metade criada a partir de dois. Sou dores nascidas de vários cacos de um só vidro quebrado a rolar pelo chão. Um não cheio de sim, metade incerteza. Certa de meus poréns, com tudo de todas metades e tudo que há em mim.     

Maria Lemke